BUS – Paragem Cultural

O bus é um espaço alternativo, muito cultural, simpatico e com uma boa esplanada. Tem sempre actividades a noite. Recomendo! E é aqui mesmo ao pe de casa

O BUS é um espaço recente no panorama da cidade Lisboa, na zona dos Anjos. Antes dele, naquele local habitava o SOU — Movimento e Arte que mudou de instalações. Cheguei a frequentá-​lo algumas vezes.
Conheço, por isso, as instalações. O espaço é amplo, com uma zona exterior simpática que funciona como extensão do bar. Óptimo para conviver. Já o estúdio onde as práticas são desenvolvidas, é grande, sem luz natural, e despido de qualquer adorno, apresentando, não obstante, boas condições para os trabalhos de dança. A decoração dos demais espaços alia o velho com o contemporâneo, onde impera um look descontraído e confortável.
Esta associação Cultural sem fins lucrativos, cuja missão é muito semelhante à do Sou, apresenta uma agenda com diversas actividades, da música à dança, das artes performativas às terapias. Está na minha agenda uma visita para breve.

Conheci o Bus porque uma amiga minha que dança lindy hop me convidou para ir a uma festa lá e vê-​la a dançar.
Eu nunca aqui tinha entrado, nem fazia ideia que aqui se fazia tanta cultura.
O espaço é antigo, vintage, mas agradável e confortável.
Percebi que aqui há imensa coisa, cursos, festas, exposições, actividades. Adorei o conceito e vou agora atenta à, programação para poder ter um motivo para lá ir.

O BUS é uma associação cultural sem fins lucrativos onde se promovem aulas de diversas artes (teatro, música, dança, yôga), eventos, etc. Anteriormente, este espaço pertenceu ao SOU — Movimento e Arte, uma associação com uma missão semelhante.
No Bus há exposições, tertúlias, workshops… Apregoam fomentar o interesse Cultural da população local, tendo como missão promover a qualidade de vida e a cidadania. Também alugam à hora uma ampla sala, com o intuito de acolher novos artistas a preços acessíveis. Esse espaço é de facto grande, e tem uma ante-​câmara que pode servir de vestiário com duas pequenas casas-​de-​banho.
As instalações não são propriamente novas mas espaço é o que não falta! Quando entrei no BUS reparei logo nas pinturas do Carlos Farinha por ser um pintor português que eu adoro. A decoração é à base de móveis vintage recuperados. Há um charriot de roupa usada na sala interior principal. O ambiente é familiar. Ao centro dessa sala há um pequeno espaço que funciona como cafetaria, e em redor várias mesas mas é nesta sala que semanalmente se realiza também a projecção de cinema de sofá e ainda é usada como sala de ensaios de música.
A oferta cultural do BUS é grande. Uma das pessoas que dá a cara por este projecto é o Andy Fersil, que se disponibiliza para receber novas ideias e, principalmente, para integrar novos artistas que necessitam de conhecer e interagir com outras pessoas com as quais partilhem interesses culturais. Na entrada do BUS há um placard de corticite onde são afixados os contactos de novos artistas: por exemplo, alguém que toca clarinete e procura um grupo, ou um instrutor de dança que procura alunos.
Eu vou lá apenas para tomar café (que custa 60 cêntimos) porque gosto especialmente da simpática esplanada interior que fica nas traseiras ao fundo e claro do ambiente geral.

Cinema, yoga, teatro, exposições, concertos. Quase tudo tem espaço para caber nesta associação perto da Almirante Reis. O espaço é convidativo e apetece contemplar tanta é a informação visual presente. Um dos pontos altos é a esplanada aproveitada de um pequeno quintal interior onde, de inverno, é servido um excelente vinho quente com especiarias. Vale a pena dar uma espreitadela, ainda por cima, não tem qualquer custo :)