Estação de Campanhã

Como estação, no que diz respeito á arquitetura, prefiro São Bento, prefiro o tamanho de Santa Apolonia, e prefiro a funcionalidade da Gare do Oriente.
Campanhã é um misto de amor-​odio…
Era otima na sexta á noite enquanto esperava pelo comboio para Lisboa, muito skitle comi naquela estação, e ao mesmo tempo, o sitio mais triste e sombrio no domingo á noite quando lá chegava na viagem de volta…
Nota-​se que a expansão da estação não correu pelo melhor, a zona dos comboios que seguem para zonas acima do Porto, como Braga ou Viana, fica deslocada do edificio principal,
Ficou tão separado que parecem estações diferentes…

Campanhã provoca-​me sentimentos mistos: fico muito contente sempre que aqui chego, mas muito neura na altura de partir. A culpa não é da estação, é da cidade, que adoro. A estação está quase à sua altura.
Esta estação, que é bem mais pequena que a «minha» Estação de Santa Apolónia, dá um 5 – 0 em termos de funcionalidade: escadas rolantes e elevadores nas plataformas, e acesso subterrâneo às linhas. Isto torna tudo bastante mais rápido e fácil, porque não temos que andar a carregar com malas e contornar não-​sei-​quantas linhas antes de chegar à nossa, tal como acontece em Santa Apolónia.
Não é das estações mais modernas, mas quantos sítios conhecemos nós em Portugal que são modernos e não funcionam? Também não está cheia de lojas, mas tem um café simpático e uma tabacaria com uma oferta bastante decente de revistas.
Dentro do edifício central da estação há ainda uma sala de espera, complementada com outras no exterior, para que possamos esperar pelo comboio abrigados da chuva e do frio do Inverno.