Quiosque do Bairro – Arco do Cego

Vamos a ver, é um quiosque simpático quando nãoe stá cheio das gentes que acampam e desencantam o jardim colado, à procura de imperial barata. Acorrem de todos os pontos sei lá de onde e é uma confusão, barulheira e sujidade que chateia. Mas secalhar sou eu que sou careta!
De qualquer das maneiras, no que toca a este quiosque, é uma boa escolha, dentro do que é costume dos quiosques, se se puser de lado a malta envolvente. Mas quase nunca se consegue separar as águas!

Gosto muito de ir beber um sumo de laranja natural ao quiosque, ao fim da tarde. Ou então depois do jantar à luz de uma velinha. Passei umas belas tardes e noites de verão neste quiosque. O ambiente é super descontraído, o atendimento é muito simpático e os preços são muito acessíveis. Costuma estar a dar música descontraída de todos os géneros. Quando me apetece picar qualquer coisa peço o prego do quiosque ou um hamburguer. muito bons!

— Vão mesmo beber só um copo? Não preferem antes um jarro? São dois litros de sangria por seis euros!
O entusiasmo, posto nesta sugestão, foi tanto que eu e a minha amiga nem précisámos de trocar uma palavra para decidir: «Venha o jarro, então!»
Foi com esta receção que percebemos que tínhamos escolhido o sítio certo para um fim de tarde de Outono. A atmosfera jovem e descontraída, que se vive na esplanada, reflecte-​se no espírito do atendimento.
Inicialmente, foi este ambiente que nos fez parar. Tudo o que procurávamos era um lugar para apanhar os últimos raios de sol do dia, enquanto bebíamos um copo e púnhamos a conversa em dia. O lugar dificilmente podia ser mais central, para quem, como nós, vê no Saldanha o centro da cidade. O Quiosque fica em plena Duque d’Ávila, vizinho do Jardim do Arco do Cego.
As horas passaram, o sol pôs-​se, mas a simpatia de quem nos recebeu manteve-​se intacta. Quando perguntámos se havia o que petiscar, aconselharam-​nos o prego ou a tosta de atum. Aceitámos, deliciámo-​nos e o que era suposto ser só um copo de fim de tarde, acabou por se transformar num jarro de início de noite, que, ainda que saborosíssimo, se revelou maior que a nossa vontade.
Acabámos por nos tornar clientes habituais — nós e o nosso grupo de amigos, porque entretanto já todos se renderam ao jarro de sangria branca e ao sorriso de quem nos recebe.

Junto ao Jardim do Arco do Cego, mesmo ao lado da loja da Carris, encontra-​se um dos mais recentes quiosques da cidade. Em comparação com outros vemos por aí, esteticamente este não é lá muito bonito, mas a esplanada com mesas e cadeiras brancas e de madeira e grandes guarda-​sóis é agradável. Por se encontrar perto do Instituto Superior Técnico, este quiosque é muito frequentado por estudantes, por essa razão os preços são bastante acessíveis, em especial as bebidas alcoólicas, para que não falte nada aos nossos futuros engenheiros! A imperial custa apenas 0,75 cêntimos, se for bebida na esplanada, se for para levar custa apenas 0,50! Suponho que o pátio do IST seja bem animado! Além da cerveja, servem-​se também refeições ligeiras (tostas, bitoques, hamburgueres) e cocktails (com caipirinhas a 3 euros e gin a 4), entre outras possibilidades. O ambiente é descontraído e a animação constante, particularmente na semana do caloiro e demais festividades académicas, que são sempre muitas (e ainda bem!).