Memórias do Tempo em Lisboa, Portugal

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Telefone	+351 21 342 3553
Site:	www.memoriasdotempo.com
Endereço:	Calçada do Combro 63, Lisboa, Portugal, 1200 111 Santa Catarina
Paradas e estações próximas de transporte público:	30 mSanta Catarina > Tram 28 E > Prazeres 120 mCalhariz-Bica > Tram 28 E > Estrela 270 mElevador da Bica
Categorias:	Antiquários Artes & Artesanatos Sebos

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Informações sobre o negócio

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Hoje

Hoje	11:00 – 13:00 15:00 – 19:00 Fechado agora
Horário local (Lisboa)	03:52 quinta-feira, 12 de junho de 2025

Horário de funcionamento

segunda-feira	11:00 – 13:00 15:00 – 19:00
terça-feira	11:00 – 13:00 15:00 – 19:00
quarta-feira	11:00 – 13:00 15:00 – 19:00
quinta-feira	11:00 – 13:00 15:00 – 19:00
sexta-feira	11:00 – 13:00 15:00 – 19:00
sábado	11:00 – 13:00
domingo	–

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4 avaliações para Memórias do Tempo

Não exige registro

Diogo S.

Classificação do local: 4
Lisbon, Portugal

A Calçada do Combro costumava ter bem mais antiquários e alfarrabistas, mas entre os que ainda subsistem o Memórias do Tempo é dos mais curiosos, sobretudo pela colecção de bonecas antigas, que nos leva a pensar como é que as crianças de outros tempos não tinham todas pesadelos… Mas há muito mais para ver, e por onde se perder.

Igor P.

Classificação do local: 4
Lisbon, Portugal

O nome não poderia ser mais adequado. Mal entrei na loja, fui inundado pelas mais variadas «memórias do tempo», ou seja, por antiguidades de distinto e raro valor estético e até histórico. Neste antiga mercearia do século XIX, descubro, em cada prateleira, novos objetos, alguns, inclusive, oriundos dessa altura. É com uns olhos minuciosos que vou rodando um globo terrestre de outros tempos; a porcelana é um mimo que faz a diferença na decoração de qualquer casa; as peças de arte sacra são bem realistas e não deixam ninguém indiferente (mesmo aqueles que nem ligam muito a religião…) e é impossível não comprar um ou dois postais antigos, com motivos alusivos à Monarquia, por exemplo. Apesar de atualmente distinguir-se como um antiquário, a «Memórias do Tempo» ainda tem vestígios do seu passado não tão distante como isso: entre máquinas registadoras antigas, cujo funcionamento, à primeira vista (e em escudos), parece ser complicado, encontro garrafas de «Rhum» e caixas em lata conservadas pelo tempo, de onde os nossos antepassados podiam tirar figos do Algarve ou, os mais adoentados, uns rebuçados contra a tosse.

Liz V.

Classificação do local: 5
Lisbon, Portugal

Eu ia regularmente com a minha tia ao Memórias do Tempo, não só para ver as coisas de outra época expostas, sobretudo loiças, brinquedos, bonecas, relicários e demais parafernália delicada, mas também para vender objectos que andavam aos pontapés lá por casa e aos quais ninguém ligava nenhuma. Íamos ao Memórias do Tempo e não a outro antiquário porque era conhecida a qualidade das suas peças e a generosidade do dono na compra. Os donos gabavam-se de não irem a feiras ou fazer publicidade porque não precisavam, as pessoas sabiam que eles vendiam peças únicas e que pagavam justo quando compravam. Uma vez tivemos uma discussão sobre a beleza ou não do rosto de uma boneca de chá que tínhamos para vender (aquelas bonecas que têm uma saia rodada-armação que serve para tapar os bules e manter o chá quente). A boneca foi vendida e tal como as outras do mesmo género, foi extirpada das suas roupas e armação, ficando só o corpo cerâmico à venda, à espera de dias melhores. Fiquei com pena e desde então guardo tralha em casa que nunca mais acaba. Qualquer dia tenho que visitar novamente a loja, cada vez mais atulhada de memórias alheias.

Ana M.

Classificação do local: 4
Lisbon, Portugal

Não estava à espera de a encontrar na Calçada do Combro, quando por ali ia a passear. Uma porta contornada pelo tom verde escuro, seguida de uma montra convidativa. A Memórias do Tempo foi antes uma mercearia daquelas mesmo à antiga, que evoluiu no tempo e no conceito. Hoje, vende coisas vintage, em segunda mão. De entre os vários objetos, aqueles que mais me chamaram à atenção foram os brinquedos que pertenceram a outras infâncias; sobretudo as bonecas, de tantos tamanhos e feitios. Senti-me de imediato uma princesinha, com horas livres para brincar. Melhor é descobrir que Ana, a dona, faz trapos para as mesmas e até as arranja quando necessário… E lado a lado com estas, há um comboio antigo que faz-me viajar até ao passado. O espaço parece apilhado de itens, mas lá tem a sua ordem e encanto.