Harlem

É sempre bom voltar ao Harlem. Estive lá num pequeno mas alegre beberete, antes do jantar. Adorei a companhia, o atendimento de 6 estrelas, o vinho, os aperitivos e a música ambiente (jazz). Simplesmente fantástico aquele início de noite.

Muito bem se está aqui. Acolhedor e de bom gosto. Quando voltar será para jantar e, muito importante, experimentar os famosos Cheesecakes de Abóbora e de Tomate.

A vida é feita de experiências e esta, foi sem dúvida, muito interessante.
O espaço foi recentemente renovado incluindo o staff, no entanto mantém ainda (por pouco tempo) a ementa anterior. Embora o DJ não tivesse virado para o Jazz, o Soul também não estava mau. Trata-​se de um ambiente agradável, com uma comida fantástica quer ao nível dos aperitivos, entradas, prato principal ou sobremesas (cuidado para quem não gosta ou não tolera o picante… é puxadinha). O Gumbo e o Chesecake de Abóbora são extraordinários. A Marta é extremamente simpática, dá conselhos e sugestões muito interessantes. Ficou por experimentar algumas das entradas, os Cocktails (elaborados pela Marta) e o Chesecake de Tomate que promete ser outra revelação. Brevemente terão uma esplanada, permitindo usufruir do espaço do largo. É sem dúvida um espaço a recomendar e a frequentar.

Este bar trás directamente para Lisboa o ambiente da música negra urbana.
Obrigatório para quem vibra com sonoridades Soul, Jazz, Blues, Funk, R&B e Hip Hop. É ideal para beber um copo ao final da tarde. Experimenta os cocktails ou também podes ficar para um jantar diferente do habitual.

Se alguém souber de um bar mais parecido com o Cotton Club do que este, por favor ligue-​me imediatamente.
E enquanto eu nao recebo nenhuma chamada, vejam o filme com esse nome e tirando os exageros, ficar com uma ideia do bom que é o Harlem.

De aparência discreta, está num pequeno largo, a meio caminho entre o Cais do Sodré e o Bairro Alto. Assim que cheguei, Carlos (um dos sócios) acolheu-​me como se estivesse em sua casa. Mas não, cá dentro Lisboa fica a quilómetros de distância. A ideia é transportar os comensais para o bairro nova-​iorquino que empresta nome ao restaurante — eu sei que viajei. A decoração reflecte o conceito; a comida ainda mais. A ementa é apostada em sabores afro-​americanos — seja disso exemplo os sliders. A refeição fica por um preço médio de 20 euros (atenção, é difícil marcar jantares de grupos; é ideal para algo a dois ou com um bom par de amigos).
Melhor, melhor, são os cocktails com a consultoria da empresa Black Pepper & Basil — são estupidamente bons!