Feira das Almas

Não sou, de forma alguma, um «bom» cliente da Feira das Almas porque não me interesso por roupa, que consiste provavelmente no produto mais vendido no espaço. No entanto, decidi visitar esta feira, não só devido ao conceito, mas também porque existem outros produtos que me poderiam interessar. Não sei se o espaço está sempre a abarrotar ou se tive apenas azar no dia da visita, mas o meu azar (porque tenho uma certa fobia com muitas pessoas num pequeno espaço) poderá ser a sorte dos comerciantes, pois vi muita gente sair com sacos na mão (eu inclusive). A oferta de livros não era muito significativa, mas estavam arrumadinhos em estantes, o que facilitava a sua identificação. Acho sempre piada às bancas das «velharias», pois fico sempre a pensar que eu próprio poderia abrir uma banca minha se decidisse esvaziar o sotão familiar: livros, pratos, potes/​frascos, cerâmicas, etc, são coisas que não faltam no sotão. Gostei bastante das bancadas dos sabonetes, dos biscoitos/​compotas e outras que infelizmente não tive oportunidade de ver melhor, dada a curiosidade de muitas outras pessoas. Os preços pareceram-​me simpáticos/​acessíveis e o DJ estava «on fire», o que torna a visita ainda mais interessante. Certo é que voltarei numa próxima oportunidade, com mais tempo, na esperança de ver o (muito) artesanato que ficou por ver.

Roupa vintage, roupa em segunda mão, artesanato, acessórios «cool», ao som de um dj… estou no Céu (hummm…se calhar é por isso que se chama Feira das Almas). Conhecia a Taberna das Almas das festas da Vice, mas esta versão «diurna» é capaz de ser tão boa ou melhor.
Os preços são super acessíveis e fiquei fã das peças da Mon Père (vintage e não só) e da Hardcore Fofo (no Natal, vou abastecer-​me aqui), e apaixonei-​me pelo «kitsch» revisitado da My Name Is Muerte.
Considerem-​me o «Terminator» das compras: «I’ll be back!».

É mesmo isso uma grande Feira das Almas: criadoras, artísticas, talentosas a expor e promover as suas criações de novo artesanato de produtos inovadores. à mistura há ainda outras almas igualmente dinâmicas a vender artigos e productos de segunda-​mão com outros usos e outros tempos. Nunca comprei nada. Confesso. Mea culpa. Também só fui três vezes. Sempre pela exposição das ditas almas, tanta gente jovem cheia de ideias e peças originais. Uma das vezes senti a feira por dentro, acompanhei a Rita, uma amiga, que promovia as suas peas em crochet. A Rita também não se importou de vender apenas quatro peças, o melhor foi mesmo a opinião de quem via as peças expostas, a partilha com os criadores das bancas do lado. A Rita não ficou rica mas veio com a alma cheia!
Gosto particularmente desta feira por isso não pela venda em si, mas pela promoção dos novos talentos e por dar um espaço a estas almas que depois de estes sábados regressam aos corpos e ganham nova vida para seguir em frente.

A Feira das Almas é um dos meus «flee markets» favoritos de Lisboa. Sempre que lá fui foi como vendedora/​artesã, mas não resisti a fazer umas comprinhas para mim também. E lá encontra-​se de tudo! Bijuteria, roupa, calçado, pintura, chás, bolinhos, cupcakes, sabonetes, etc.
Para quem não conhece a zona, não é particularmente fácil lá chegar, mas acreditem que vale a pena. É impossível sair de lá de mãos a abanar, pois há sempre algo para todos os gostos– apesar de ser um paraíso hipster– e, regra geral, os preços praticados são bem simpáticos e justos.
Só tenho pena que tenham aumentado tanto os preços de inscrição de banca.
Costuma também haver outras actividades durante a Feira das Almas, principalmente concertos no andar de baixo, para animar os feirantes e os visitantes. É um toque que aprecio muito nesta feira.

A Feira das Almas devia ser todos os fim-​de-​semanas, porque é tudo o que o pessoal, que segue as tendências, precisa. É mais do que isso até. A Feira das Almas, tem de tudo, desde concertos, a bancas de roupa vintage, cd’s, artesanato, etc… Aqui o conceito é também o de roupa em segunda mão, o que acho muito bem. Aqui encontrei acessórios diferentes e hipsters e aos quais não resisti.
É uma experiência fantástica, principalmente, pelo ambiente. Aqui seguem-​se modas!
Os preços não são caros e até o poderiam ser, porque grande parte das coisas que aqui se vende, não se vê em lado nenhum.
A primeira vez que aqui fui, não foi fácil encontrar o espaço, mas a quantidade de pessoas que por esta zona se vê, percebe-​se logo que deve ser por perto.

Difícil de encontrar para quem não conheça bem a zona, é na Taberna das Almas que acontece a Feira das Almas, no primeiro sábado de cada mês. A feira oferece uma vasta panóplia de artigos, principalmente em segunda mão, mas não só. Destes destacam-​se as roupas usadas e vintage, acessórios, malas, vinis, objetos antigos, livros, artesanato e até mobiliário. As jeans dos anos 80 ganham forma ao serem transformadas em calções com decalques e remendos trendy.
Um sem fim de bricabraques numa exposição que entretém, não fosse ela acompanhada de música passada por um dj no local.
Qualquer pessoa se pode inscrever para ter a sua banca e vender as suas criações ou aproveitar para limpar o sótão.
Vê-​se de tudo e encontra-​se de tudo. Um espaço divertido que gosto sempre de explorar e revisitar.