Escola Superior de Comunicação Social

Já passaram mais de quatro anos. O tempo voa. Já passaram mais de quatro anos desde que saí da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS)… mas a ESCS não saiu de mim. É com uma imensa saudade que recordo alguns dos melhores anos da minha vida. Quando entrei na Escola, com 18 anos, estava muito ansioso (e receoso, até) por esta nova vida académica. Contudo, fui muito bem recebido por todos e senti-​me em casa, desde o primeiro dia. Além de ter feito amizades que tenho a certeza que se vão prolongar pela vida inteira, foi na ESCS que aprendi as bases essenciais de Jornalismo. Os professores são fantásticos, visto que estão sempre dispostos a ajudar e a alertar-​nos para possíveis defeitos que devemos melhorar. É particularmente na componente prática que a Escola se destaca. E foi graças a esse tipo de conteúdos que descobri um «bichinho» que estou sempre à espera de desenvolver: a enorme paixão pela rádio e mais propriamente pela sonoplastia.

Sou muita suspeita no que toca a falar desta Escola.
Tive o privilégio de fazer aqui a minha licenciatura em comunicação empresarial e sinto que adquiri aqui todos os meus conhecimentos teóricos e sobretudo práticos para me tornar a profissional que sou.
A escola pauta por excelentes condições, programas e professores, numa componente prática extremante forte (as instalações e equipamentos ajudam e muito a esta mesma componente).
Olho ao meu redor e todos os alunos da minha época e não só mostraram o seu talento e passado académico aqui e além fronteiras.
Foi, sem dúvida, um orgulho fazer parte da ESCS à qual desejo agora e sempre muito sucesso.

A Escola Superior de Comunicação Social foi o local que escolhi para fazer o Mestrado em Jornalismo. Não o acabei (pelo menos até agora) porque tinha algumas expectativas e fiquei algo desiludida. Vinda de uma licenciatura com uma componente prática muito forte, também era isso que procurava neste curso. E muito embora seja conhecido como um dos mais práticos nesta área, está muito longe ainda daquilo que considero ideal, para as minhas necessidades enquanto aluna. Tive, realmente, um atelier de imprensa e um atelier de rádio onde aprendi coisas interessantes sobre a prática do jornalismo. Mas, de resto, a componente teórica e académica é mais pesada. Acredito que, para muitos, isso seja imprescindível, mas esse não é o meu caso. Por outro lado, aceitam alunos de diversas áreas de estudos, sendo que senti que a grande maioria dos professores parte do princípio que todos sabem e compreendem as bases de alguns conceitos fundamentais, o que nem sempre é verdade, como foi o meu caso.