Um teatro mais velho que o 25 de Abril que tem um café que é uma autêntica maravilha. Parece que o palco se transferiu para este local de convívio. Tenho esse insight ao olhar para o tecto e encontrar intersecções de estruturas metálicas e holofotes. Ah! E depois existem ainda aquelas cortinas de veludo vermelho, que parecem confirmar esta mesma teoria. O teatro continua nos espaços mais descontraídos e comunitários. O teatro respira-se aqui. A sala, propriamente dita, é razoável, com nada de especial. Fui, em tempos, assistir a uma peça teatral com música ao vivo, experiência interessante, mas não verdadeiramente marcante.
Inês M.
Classificação do local: 5 Lisbon, Portugal
A Comuna surgiu em 1972, algo que está bem patente sobretudo no edifício e decoração. Foram muitas as vezes que participei nas festas habituais dos anos 80, sempre cheia de gente bonita, num ambiente confortável e descontraído. As peças que habitualmente são de muita qualidade e sempre com actores profissionais ou amadores, muito bons que valorizam e muito a qualidade do espectáculo. De realçar uma das últimas que vi, baseada no filme Closer, com uma interpretação brilhante.
Rita A.
Classificação do local: 4 Lisbon, Portugal
Adoro o espaço interior deste teatro, com as suas salas amplas, adornadas por cortinas de veludo vermelho! Este é um espaço polivalente onde vale quase tudo, desde que seja dedicado às artes! A primeira vez que frequentei o local foi para assistir a um concerto maravilhoso, o qual ainda hoje recordo. A música era algo melancólica e eu estava sentada numa plateia tão intimista, ao ponto da mesa em que me sentei estar mesmo de frente para o palco. Lembro-me do arrepiante som dos violinos dos Ashram, enquanto bebia uma Guiness gelada. Mais tarde, passei também a frequentar as famosas festas da Comuna que se realizam na primeira sexta-feira de cada mês e cuja temática é, normalmente, dedicada aos anos 80. Também já assisti aqui a algumas peças de teatro que me deixaram bastante bem-disposta, do género que utiliza o público não como mero espectador, mas antes como um participante improvisado.