Si estás en Lisboa, no puedes dejar de ir a una casa de fados. Claro, que tú ya me entiendes: tienes que saber dónde ir, porque el problema que te vas a encontrar es que muchos de ellos son una trampa para turistas, en otros te cobrarán un ojo de la cara, y en otros muchos, el espectáculo será un tanto malo. Pero si te mueves por la ciudad con una experta, tienes la suerte de poder asistir a un lugar que quizá no sea de los más conocidos, pero sí uno bastante decente. Nosotros en principio nos dirigíamos a otro lugar, pero terminamos aquí por arte de birlibirloque. La carta es pequeña, porque el sitio es, como su propio nombre indica, de vinhos e petiscos: vinos y aperitivos. No te van a servir un plato enorme, sino que la cena se compondrá de pequeños bocados varios. Por ejemplo champiñones, pescado frito o incluso un chorizo que te hacen en la misma mesa, con unas llamas que parece que van a desencadenar un enorme incendio. Nada de eso pasó, por suerte. La comida estaba bien, aunque he de decir que no pude disfrutarla todo lo que hubiese querido porque hacía un calor de mil demonios. Un calor que casi nos da un mal allí dentro, la verdad. Para rebajarlo, solo disponían de un ventilador, y también de vinho verde, que bebimos a cascoporro. Sin embargo, lo mejor de la noche fue el fado. Me gustó porque te avisan antes de que empiece, y te dicen que no te podrás levantar durante el rato que estén cantando. ¿Os imagináis un concierto de fado, con lo delicado que es, con gente levantándose constantemente para ir al baño? Pues no pega, no. Así que pudimos disfrutar de la actuación, dividida en dos, que fue maravillosa. Lo malo vino a la hora de pagar, que no cogen tarjeta. ¡Avisados estáis!
Ana M.
Classificação do local: 4 Park La Brea, CA
Top top xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxdxdxxxxxxddddddddddddddddddddddddddddd
Soazic C.
Classificação do local: 5 Lille
Ce petit bar à vins est plus que parfait pour une soirée typique dans l’Alfama. Chouette ambiance, de bonnes choses à grignoter, du bon vin, et surtout né pas manquer les gâteaux de la maman en dessert: un délice !! Une chanteuse de Fado et son guitariste apportent ce petit plus romantique du jeudi au samedi soir.
Sharon A.
Classificação do local: 4 Barcelona
Si tuviera que describir este lugar en cuatro palabras serian: «un sitio con encanto». Con mucho encanto de hecho. Y muy portugués. El sitio esta decorado en plan bohemio y para cenar la luz es bastante tenue, con velas en las mesas. El local es bastante pequeño, por lo que recomiendo ir más bien en grupos pequeños(4 ó 5 puede estar bien). Solo llegar teníamos un estupendo pica-pica a la portuguesa esperándonos, a base de pulpo, pescado frito, habas, champiñones… Todo delicioso. También pedimos un chorizo típico que se cocina delante tuyo prendiéndole fuego literalmente(he colgado foto). Una de las cosas que más me gustó fue que al final de la cena apagaron las luces y dieron un concierto de fado en directo, y como es costumbre aquí, todo el mundó permaneció en directo. Habían dos guitarristas y una solista, y de verdad, se me puso piel de gallina en varias ocasiones. El servicio también me pareció agradable y bastante rápido, así que no puedo ponerle menos de 4 estrellitas :) muy recomendable si vienes de visita y quieres tener una bonita experiencia«made in Lisboa»
Irina V.
Classificação do local: 4 Lisbon, Portugal
Esta tasca antiga mas remodelada tem um ambiente fantástico: parece que estamos numa cozinha antiga, com cortinados, bibelots, com guitarras nas paredes de azulejo branco, cores encarnada e verde, bem portuguesas. À noite, a iluminação é de luz ténue, íntima e parece que estamos na cozinha da nossa avó, com pratos nas paredes e lamaprinas a acompanhar-nos. Que dizer da comida? O cheiro a chouriço assado chama-nos quando passamos à porta bem como as noites de fado que há. Há petiscos para todos os gostos e que a carteira suporta. À 3ª há poesia.
Ana J.
Classificação do local: 5 Lisbon, Portugal
E se uma casa captasse todo o espírito de um bairro? Locais, alfacinhas, fadistas, gente nova, gente conhecida, turistas curiosos, vizinhos castiços, peticos caseiros, vinho a copo, móveis antigos, loiças singelas, histórias misturadas com o fumo do cigarro(porque aqui pode-se fumar!). Tudo num espaço «estreitinho» e típíco como uma rua do popular bairro de Alfama, tudo como na Bela. Tens de vir. Entra e diz sempre«Bom dia» seja que hora for. Ao fim ao cabo nunca sabes quando é que a noite na Bela vai acabar mas sabes que vai ser boa de certeza. Começa por jantar bem e variando de prato e prato pelas favinhas com chouriço, os carapauzinhos de escabeche, o choco frito ou uma morcela a assar. Deixa as conhecidas pataniscas de bacalhau para sobremesa lá mais para o fim da noite é quando sabem melhor. Até lá não hesites, vinho a copo por dois euros, bom e de confiança. Pelo meio tens a surpresa do fado todas as quartas e domingos e alguns sábados onde por hábito, convite e desafio vários fadistas conhecidos sem agenda, e por amizade à dona da casa a Bela e ao ambiente familiar que começa nela e nos filhos, «empregados de sua mãe» como costumam brincar, e amigos de todos os habitués que vão crescendo ao longo dos anos e que já fazem da Bela um ponto de passagem obrigatório para quem vem a Alfama mas não só ao procura de fado. Terças são noites de músicas do mundo sem puderes perder a chilena ou a bossa nova.
Lígia G.
Classificação do local: 4 Lisbon, Portugal
É bom passar aqui nesta rua, ouvir um fadinho ao fundo e saber que é o fado vadio da Bela! Grandes vozes do fado já cantaram aqui. Já lá apanhei poesia uma vez também, um cenário diferente que sabe bem. A comida como indica é baseada em petiscos servidos em doses muito simpáticas e com o condimento bem aprimorado. O vinho da casa vem em garrafas diferentes que ao olhar mais atento podem ser identificáveis como ex-garrafas de outra coisa qualquer. A simpatia é uma constante ou não fosse este o espírito bairrista que se vive em Alfama. Ideal para mostrar a um amigo estrangeiro, a um lisboeta que anda perdido pelos mesmos sítios de sempre ou simplesmente para beber um copo de vinho.
Pedro R.
Classificação do local: 3 Lisbon, Portugal
Aqui canta-se. Também se toca claro… E quer uma coisa quer a outra é bem feita. A Bela de Alfama é conhecida pela música que por lá se ouve e não é só fado como muitas vezes se espera no bairro. Aliás, eu nunca lá ouvi fado. Sei que há mas ainda não me calhou. Já ouvi flamengo, já ouvi música africana, bossa nova, bons violinos e boas guitarras. Mas que não pensem que o encanto da casa se fica por ai. Os bons petiscos não podiam faltar. Saladinha de polvo, chouriça ou morcela assada são alguns dos clássicos da Bela. Outra das coisas típicas desta casa não está nela mas sim na rua, em frente. É aqui que muita gente se fica, de copo na mão, em animada conversa, até altas horas da madrugada não fosse este um bairro castiço. Os habituais fazem já parte da família mas é sempre bem vindo quem chega de novo. Se não houver espaço lá dentro, é pedir o copo e seguir cá fora. Na Bela não há Wi-fi e a casa orgulha-se disso. «Conversem entre vocês» lia-se numa ardósia a ultima vez que lá fui.
Vânia C.
Classificação do local: 3 Lisbon, Portugal
O meu sentimento pela Bela Vinho e Petiscos parte-se em dois. O primeiro simpatiza com esta tasca/restaurante de alma bairrista, típica de Alfama, onde se passam lá bons momentos na conversa, enquanto nos vamos servindo de comes e bebes. O outro franze o nariz ao vinho demasiado carrascão e às oleosidades de alguns petiscos que por lá andam. Mas esta segunda metade de sentimento não consegue sobrepôr-se à finura de ali haver dias dedicados à poesia, outros dedicados ao fado e outros apenas dedicados aos clientes, sempre com uma simpatia no ar transbordante. Portanto, quem quiser conhecer a Bela, já não vai a tempo, pois é a antiga dona, mas o resto, vale a pena, com certeza.
Ana C.
Classificação do local: 5 Lisbon, Portugal
A Bela é uma típica tasca de bairro, de ambiente descontraído e familiar, que nos convida a passar longas noites entre copos, petiscos e conversas animadas, às quais muitas vezes se junta a própria dona. Os serões são complementados com concertos, sessões de poesia e, como não podia deixar de ser, noites de fado. Nas noites de domingo a Bela enche para se ouvir a canção de Lisboa. Clientes habituais, turistas e estudantes estrangeiros rodeiam os fadistas e guitarristas criando-se um ambiente de grande proximidade entre todos. Quando se ouvem os primeiros acordes, como manda a tradição, não se ouve um pio e os espaço enche-se de fado. No fim volta a barulheira e animação do costume. O espaço é pequeno e decorado com peças de mobiliário antigo. Nas paredes pintadas de vermelho escuro, que com a luz das velas criam um ambiente muito envolvente, vão-se pendurando quadros, fotografias, caricaturas, panos de renda e espelhos. Nas estantes alinham-se imagens, jarras e outros objectos recuperados ou oferecidos por amigos e clientes da casa. Em cima das mesas e no balcão encontram-se garrafas de vidro vazias às quais estão coladas as ementas de petiscos. Aqui comem-se iguarias tradicionais portuguesas, sem reinvenções ou adaptações gourmet, nomeadamente o tradicional chouriço assado, pataniscas, carapaus de escabeche e saladinhas de polvo e de bacalhau com grão. O vinho tinto da casa, servido em jarro ou em copo, combina lindamente com estes deliciosos petiscos. A simplicidade e despretensiosismo, que conferem a esta casa um carácter muito genuíno, a par da simpatia e hospitalidade com que os clientes são recebidos, são as principais razões para o sucesso da Bela. Desde a primeira visita que fiquei apaixonada pelo espaço e pelo ambiente. Sempre que posso volto e são sempre momentos bem passados, que se prolongam pela noite fora e em que encontro sempre pessoas maravilhosas.