São poucos os lugares em que se pode comer ramen fora da Liberdade. O Tan Tan é um deles. A espera é enorme, e o lugar, minúsculo. Enquanto espera(1 hora e pouco numa quinta feira quente), peça drinks ou uma Heineken(não tão gelada, a R$ 9). Os petiscos são servidos aos esperantes do lado de fora. O guioza é realmente bom, mas R$ 15 por 4 parece um pouco excessivo. Ao finalmente entrar, o cardápio tem macarrões(!?) gelados e quentes, com caldo ou sem. Os ramens, com caldo, são incríveis. Por cerca de 30 – 34, escolha entre shoyu, missô, shio, kare ou da casa. O de kare, deliciosamente apimentado, é servido com lombo de porco, ovo e alga. O tamanho não impressiona um ogro, mas satisfaz. Embora a Heineken e os drinks tenham um preço ok, os chás gelados são minúsculos e caros(R$ 8), e não valem a pena. Moral: pratos principais excelentes e com preços justos. Mas não me aventuraria com o resto.
Gabriela H.
Classificação do local: 4 São Paulo - SP
Esperamos 15 minutos no sábado chegando às 18:00, tomei o drink Honolulu, de abacaxi, cachaça e mel, estava bem refrescante ótimo aperitivo, pedi O shoyu lamen que é gostoso, mas não o MELHOR que já comi, as entradas são bem feitas, tempero bom, mas o melhor da noite foi a raspadinha de chá verde! Parece que vc está comendo neve com leite condensado e chá verde, mas aquele chá verde verdadeiro, o pó mesmo verdinho concentrado de chá verde! Amei! Voltaria pela sobremesa!
Fabio S.
Classificação do local: 3 São Paulo - SP
Segui a recomendação do Rogério S. e cheguei no Tan Tan logo no horário de abertura da casa, pois a casa tem feito bastante sucesso de público. Realmente foi uma boa escolha pois em menos de 30 minutos já havia fila na porta. Fiquei no balcão e é bem legal que dá para você acompanhar o pessoal preparando todos os pratos na sua frente. Fui com meu irmão e pedimos uma sequência de petiscos: uma porção de tebá, asinhas em molho agridoce picante que estavam muito boas, depois uma porção de guiozá, que também achei ótima mas meio pequena para dividir(vem 4 guiozas pequenos) e um yoshoku steak, que também estava bem bom, mas as asinhas foram o destaque. Para beber, pedi um drink da casa chamado godira(que é um moscow mule com shochu no lugar da vodka). Achei bom para os dias de calor. Depois de tudo isso ainda pedi um missô lamen. Estava bom também, mas no mesmo nível de outras casas de lámen de São Paulo. Comida boa, bebida também…até aí era para ser 5 estrelas né? pois é. O cardápio do Tan Tan te convida a ficar lá bebericando e beliscando, um local agradável para ir lá beber com amigos. Mas não é o caso. Não dá para ficar muito confortável porque os garçons ficam pescoçando toda hora entre os clientes no balcão pra ver se você já terminou, perguntando se quer algo mais. Se você acaba uma porção, imediatamente eles retiram os pratos, até mexem nos hashis que você está usando, arrumando-os em cima do guardanapo. É uma eficiência em demasia que gera um certo desconforto. Você se sente compelido a ir embora no momento que os pratos chegam a mesa/balcão. Talvez o maior problema do lugar é que é muito pequeno para tanta demanda. Planejo voltar para provar o tonkotsu lamen, mas com a expectativa ajustada: é um lugar bom para fazer uma refeição rápida(se chegar cedo).
Rogerio S.
Classificação do local: 4 São Paulo - SP
Começando pela conclusão: cheguei com altas expectativas e confesso que saí com um certo sentimento de frustração e vamos lá aos porquês que levam a me dar 3 estrelas e meia(e não quatro). O Tan Tan acaba de abrir as portas na Rua Fradique Coutinho, bem próximo à Rua dos Pinheiros. Antes mesmo da inauguração já causava um certo frisson nas redes sociais pelo fato de ter como chef responsável Thiago Bañares que passou por diversas casas estreladas de São Paulo(D.O.M., Arturito, Z Deli) e tendo o mesmo feito pesquisas de campo em outros noodle bars para execução dos pratos da casa. Resolvi arriscar a minha ida numa terça-feira de noite, exatamente 1 semana após a abertura da casa ao público. Ao chegar, uma aglomeração de pessoas esperando do lado de fora da casa. Deixei meu nome na lista de espera que é gerenciada por um sistema chamado Styme que é muito utilizado fora: a casa registra seu número de celular em um tablet e avisa por SMS quando a sua vez de se sentar à mesa chega. Como era apenas eu, fui informado que seria mais rápido que os grupos que aguardavam mesas maiores. Foi uma espera de aproximadamente uma hora em que observei o seguinte: — Bancos ficam dispostos na calçada para acomodar os clientes em espera que são convidados a fazer pedidos de qualquer uma das bebidas do cardápio. — Para matar a fome durante a espera, a casa aceita pedidos de edamame e do tori sandu somente. — Para descontrair, o som que toca no ambiente interior é audível também para quem fica na calçada. Na playlist predomina o rock(Foo Fighters, Blink 182 e afins). — Grupos grandes começaram a desistir da espera. Perguntei por curiosidade a quanto tempo eles esperavam e fiquei pasmo com a resposta: 2 horas! Vendo que uma cadeira estava há um tempo vaga em frente ao bar e era especificamente um espaço para um único cliente, questionei se podia me sentar já que não havia ninguém e o Styme não anunciava nada. Logo fui acomodado no balcão de onde saem as bebidas. O salão diminuto estava inteiro tomado e o balcão de frente para a cozinha cabem no máximo 7 pessoas. Pedi uma porção de gyoza e um shoyu lamen, acompanhados de cerveja. O gyoza veio primeiro em uma porção de 4 unidades. Massa fina e crocante por fora e um recheio bem temperado com o caldo do porco. Estava uma delícia. Veio em sequência o shoyu lamen que mesmo não dando nome à casa(que também disponibiliza o tan-tan-men no menu) aparecia como o preferido, vindo com 50g a mais de macarrão que as outras opções. A apresentação é bem bonita. Aliás, os detalhes da decoração e dos utensílios como vasilhames, talheres, copos e taças foram escolhidos com muito cuidado. Primeiro a colherada no caldo: um pouco salgado, mas suave em outros temperos. O lamen vem acompanhado de uma fatia de lombo suíno, ovo cozido com gema mole, uma folha de alga, narutomaki(processado de carne de peixe) e umas folhas de pak choi. O macarrão era cozido no ponto em que gosto: firme, mas envolvido no gosto do caldo. A espera foi de 1 hora e entre meu pedido, refeição e pagamento de conta foram menos de 30 minutos. O atendimento estava numa correria e com certeza havia muito mais gente do lado de fora que de dentro. Não ficou como o meu lamen preferido na cidade, mas o menu tem outros itens que não aparecem em nenhuma casa do gênero, por isso merece outras visitas. A mistura de bar com lamen, aliado a um pequeno espaço é um pouco contraditória ao meu ver. Lamen por si só é uma refeição rápida(pelo menos no Japão) enquanto sentar-se em um bar não é para uma conversa rápida. Resultado disso é uma baixa rotatividade das mesas. Por isso minha recomendação um tanto quanto egoísta nesse momento é que você venha sozinho, ou no máximo em par, porque se vier em grupos grandes, não somente vai demorar pra se sentar, mas também fará com que outros não consigam provar as comidas da casa.