Pilequinho

O Pilequinho existe há muitos anos.
Inclusive meus pais se conheceram nesse local há 34 anos atrás.
Sua tradição é inegável, e um dos nomes mais lembrados quando se fala em Tatuapé.
Ideal para um encontro a dois ou ir com a galera do trabalho num happy hour, se destaca pelas batidas com nomes irreverentes.

Aberto em 1974, o Pilequinho não é só um dos bares mais tradicionais do Tatuapé como já foi eleito um dos 20 botecos mais clássicos da cidade por um renomado jornal. Para mim, faz parte de minha vivência no bairro; meus irmãos mais velhos frequentaram, eu frequentei e, caso os tenha, meus filhos… bem, espero que não frequentem (por razões óbvias).
Os seus substanciosos sucos estão entre os melhores que já tomei, enquanto suas batidas são insuperáveis. Em décadas passadas, sua fama era tanta, que era praticamente impossível passar de carro ou mesmo a pé em frente ao bar devido ao movimento de pessoas. O sucesso acabou rendendo a abertura de uma filial em Santana anos depois. Os tempos mudaram, e o estilo do bar e do perfil de seus frequentadores também mudou. Hoje, além de happy hour, eles servem até almoço. Mas se você quiser tomar uma boa batida ou suco natural de verdade, pode ter certeza que lá é o lugar.

Não passava na frente deste lugar desde minha adolescência! E o que era um pé sujo, virou um botequim desses que se encontra na Vila Madalena e na Pompéia, ou melhor, no próprio Tatuapé mesmo. Me lembro bem que foi ali que aprendi (e já esqueci) como se toma porradinha; mistura de pinga ou vodca com soda que para tomar tem que bater o copo na mesa segurando a boca com um guardanapo. Tinha também o capeta; batida de amendoim forte pra danar. Alexander, meia de seda, moranguinho, e mais de dezenas de batidas.
Hoje é um ótimo lugar para happy hour dos «camisados» do pedaço com porções fartas chops e cervejas, o que já foi uma rede agora é esse bem decorado botequim de esquina que, desde 1974, faz batidas insuperáveis.