As pessoas têm um certo preconceito contra o Charles Edward por ser frequentado por um público mais velho. No sábado, de fato, a idade média deve ficar por volta dos 40 a 45 anos, com a maior parte das pessoas entre 30 e 55 anos — alguns poucos mais novos que 30, alguns mais velhos que 55. Nos dias de semana(terça a quinta), o público é mais novo, em média, que no sábado, formado por trintões que trabalham na região e passam por lá depois do trabalho ou por um pessoal de 30 e poucos que chega mais tarde para ouvir boa música e beber algo. A música é sempre ao vivo, com boas bandas tocando pop-rock nacional e internacional a noite toda. O ambiente interno é tomado por mesas, deixando uma pequena faixa livre entre elas e o palco onde as pessoas podem dançar. Há um longo bar que toma toda a lateral e uma espécie de área VIP no fundo(creio que é usada para aniversários e eventos). Tem um mezanino circundando o ambiente com algumas mesas para quem quer ficar afastado da muvuca, porém em boa posição para ver a banda e tudo o que acontece lá embaixo. Do lado de fora há um amplo deck onde se pode fumar ou conversar em paz sem o som alto da banda. O Charles Edward costumava ficar em um lugar menor, na própria av. Juscelino Kubitscheck. Era mais escuro e mais intimista e eu gostava bem mais. Foi excelente para eles mudar para um lugar maior no ano passado(o «novo» Charles fica numa travessa da mesma avenida, a poucos metros do local original). Creio que perdeu um pouco o charme. O Gaspar, que antes ficava na calçada da avenida, agora está lá no deck, sentado, curtindo sua cervejinha e olhando pelos boemios frequentadores.