Largo Campo da Pólvora

Sou suspeita para falar do Campo da Pólvora porque uma das melhores fases da minha vida, a adolescência, eu passei nesse lugar. Estudava no antigo e extinto Colégio Núcleo, bem pertinho daí, e todos os dias ao sair do colégio ia almoçar com o meu pai, que trabalhava em frente a Telebahia, que depois virou Telemar e hoje é a Contax. Após o almoço, ia ao Campo da Pólvora pegar o ônibus e ir para casa.
Essa rotina durou três anos, mas o meu pai trabalhou na região por mais de dez anos. Por isso, mesmo depois de terminar o ensino médio, continuei a passar pelo local. Mas o largo era bem diferente do que é hoje. Não tinha estação de metrô, nem era tão bonita como está atualmente, principalmente depois da reforma. Hoje é um lugar limpo, sem moradores de rua e bastante movimentado.

Após a reforma é certo que a praça ficou bem mais bonita, porém sem utilidade, já que não tem nenhum atrativo ou banco. Você simplesmente passa por ela pra cortar caminho, pegar o metrô ou ônibus. Não tem porque recomendar, já que não tem muito porque de sua existência.

Estudei por alguns anos em Nazaré e eu pega ônibus algumas vezes em frente ao Fórum Ruy Barbosa. Por causa da construção da estação de metrô, a praça estava em reformas. Hoje eu passei pela praça e ela está bem mais bonita, toda reformada, sem aquelas madeiras de construção.
Gostei muito do resultado final. Só senti falta dos bancos, não entendo o motivo de não colocarem bancos nas praças da cidade. Apesar de grande, não tem nada mais de atrativo. Poderiam colocar alguns aparelhos para exercícios físicos, bicicletário (como foi feito durante a copa), etc.